Gabriel Barbosa, mais conhecido como Gabigol, é um dos jogadores mais marcantes do futebol brasileiro nos últimos anos. Com uma carreira cheia de altos e baixos, ele viveu o sucesso precoce, a ida para a Europa, a volta triunfal ao Brasil, as grandes conquistas e, mais recentemente, uma fase de oscilação.
Um jogador que atrai uma força muito grande em torno de si, puxando a própria pressão para si mesmo, encarando muita carga que ás vezes, na opinião de comentaristas, parece ser demais pra ele. Confira um pouco dessa relação do Gabriel Barbosa com as polêmicas, artilharias e discussões durante a sua carreira.
O início dos sonhos, no time do Rei
Gabigol surgiu como uma joia nas categorias de base do Santos. Logo cedo, ele ganhou destaque e, aos 16 anos, já estava atuando entre os profissionais. Com habilidade, faro de gol e confiança, ele rapidamente se tornou uma das principais promessas do futebol brasileiro. Foram gols importantes, atuações de destaque e a marca registrada de um verdadeiro camisa 9.
Com muito reconhecimento mesmo antes de ser profissional, a torcida do Santos parecia prever que dalí poderiam ter muitas glórias em um futuro próximo. Aos 14 anos de idade já surgiam rumores de que sua multa recisória era em torno de 50 milhões de Euros.
De 2013 à 2016 foi a sua primeira passagem pelu clube paulista; fazendo 57 gols no total e jogado 154 partidas oficiais pelo Alvinegro Praiano.
O sonho de todo menino : Jogar na europa
A preço de ouro foi então vendido o jogador criado nas bases Santistas, expectativas se criaram por seu estilo de jogo e poder de aparecer em momentos importantes.
A realidade já foi outra, muito mais difícil do que esperavam, adaptação ruim e faltou muita coisa pra que ele deslanchasse como muitos acharam que iria acontecer.
“Com um valor de transferência de 27,5 milhões de euros, Gabriel Barbosa chegou à Inter como uma grande promessa brasileira, carregando o fardo de justificar o investimento elevado.”
Mesmo com toda a expectativa, Gabigol passou boa parte da temporada no banco de reservas da Inter, jogando apenas poucos minutos, o que certamente influenciou sua confiança e desempenho nos gramados europeus. Seu único gol anotado na Inter aconteceu em fevereiro de 2017, contra o Bologna, mas nada mais que isso aconteceu na trajetória do atacante brasileiro.
Talvez fosse necessário mudar, de novo
A opção era essa, tranferir em empréstimo buscando uma nova oportunidade e o time da vez tinha sido o Benfica, um gigante de Portugal. Mesmo em um novo clube, Gabigol enfrentou dificuldades na Europa. Sua estreia pelo Benfica foi marcada por uma derrota na Liga dos Campeões, mais uma etapa complicada em sua tentativa de se adaptar ao futebol europeu.
Gabigol deixou sua marca no Benfica com um gol decisivo na Taça de Portugal, mas essa foi uma das poucas oportunidades em que conseguiu brilhar durante sua breve passagem pelo clube.
Talvez não tivesse sido o melhor dos caminhos pro atacante, o por que talvez a gente nunca vá saber.
A passagem discreta de Gabriel Barbosa pela Europa foi um reflexo das dificuldades de adaptação, mostrando como nem sempre um jogador consegue se ajustar ao estilo de jogo deles.
A volta do artilheiro
Em janeiro de 2018, Gabigol retornou ao Santos por empréstimo, onde rapidamente bombou de novo. Em sua reestreia, marcou no empate contra a Ferroviária e, nas rodadas seguintes, balançou as redes contra o São Caetano e o São Paulo. Gabigol foi um dos principais destaques do Santos no Campeonato Paulista, sendo o único jogador do clube na seleção do torneio.
No mesmo ano, já meteu seu primeiro hat-trick contra o Luverdense na Copa do Brasil e manteve um bom desempenho no Brasileirão, onde terminou como artilheiro, marcando 27 gols em 53 jogos. Essa foi uma temporada especial, já que Gabigol se tornou o artilheiro da Copa do Brasil e do Brasileirão, um feito inédito no futebol brasileiro.
O maior da américa chegava ao ninho
Terminando seu empréstimo junto ao Santos, rumou pra outro caminho, ainda no Brasil, mas preferindo o Rio de Janeiro.
Em 2019, Gabigol viveu o melhor ano de sua carreira. Emprestado pela Internazionale ao Flamengo
Logo em sua estreia na Libertadores, marcou o gol da vitória sobre o San José, da Bolívia, e, ao final do Campeonato Carioca, foi vice-artilheiro e entrou para a seleção do torneio.
Artilheiro por todos os lugares que jogava
No Brasileirão, Gabigol marcou 19 gols, igualando a marca de Adriano Imperador no Flamengo. Mas foi na Libertadores que ele realmente brilhou: marcou dois gols contra o Grêmio na semifinal, levando o Flamengo à final após 38 anos. Na decisão histórica contra o River Plate, Gabigol se tornou herói ao marcar dois gols nos minutos finais, garantindo o título para o Flamengo. Ele encerrou a temporada com impressionantes 40 gols, sendo o maior artilheiro do Brasileirão em pontos corridos e da Libertadores daquele ano.
Rei de quê ?
O ano mais marcante pra torcida do Flamengo? Com toda a certeza, mas e pro Gabriel? Também!
Gabigol foi eleito o Bola de Ouro da revista Placar e o Rei da América pelo jornal El País, consolidando 2019 como o ano mais glorioso de sua carreira.
Era entre todos os rivais, o mais odiado do elenco, por ser artilheiro e sua irreverência e identificação com a torcida do Flamengo. Artilheiro nato, cara das decisões, predestinado, eram tantos apelidos e nomes que os torcedores iam a loucura só com o nome dele escrito no telão antes do jogo.
Arrastando uma infinidade de fãs, Gabigol era a estrela máxima de um elenco que brilhava e dava show.
Fim do ciclo no mengão?
Quando a gente conta uma história assim, espera pelo final feliz que estamos acostumados, mas não é o que parece, na verdade anda longe disso.
Polêmicas à parte, Gabriel tem conquistado o pior lado da torcida do Flamengo, que aumentou a cobrança em cima do atacante que não parece conseguir corresponder em campo. Os jogos do atacante tem se mostrando ruins e de difícil recuperação.
Fica a maior questão de todas, como ficará a situação do Artilheiro de 2019 ?
Gabriel vive um momento conturbado e muitos dizem que o ponto final chegou. Veremos!